segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nutriente X Asma e Rinite

Pesquisadores do Hospital Johns Hopkins - USA descobriram que, quanto maiores os níveis de ÁCIDO FÓLICO (`aquele que as mulheres tomam na gestação para a correta formação do tubo neural do bebê !!!) no sangue, menores os riscos de alergias respiratórias. Essa vitamina age como um anti-inflamatório e também `aumenta` a resposta imunológica, melhorando o combate à inflamação !!! E EM QUE ALIMENTOS ENCONTRAMOS ESSE SUPER NUTRIENTE ? Em todos os vegetais de cor VERDE-ESCURA !!! Aproveitem para vcs e para a criançada !!!

sábado, 24 de outubro de 2009

Alimentação do Futuro

A dieta do futuro deverá considerar as pequenas, mas significativas, diferenças genéticas existentes no genoma humano, mas existe um longo caminho a ser percorrido até atingirmos as dietas altamente personalizadas. Uma dieta eficaz deverá ser capaz de aliar as diferenças genéticas a todos os fatores ambientais de cada indivíduo.
Uma mesma dieta pode ter respostas diferentes dependendo do indivíduo que a ingere, como exemplo cita-se as dietas reduzidas em sódio, que contribuem para a diminuição da tensão arterial em alguns pacientes e não em outros. Além disso, gêmeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao final de 30 anos.
Estas são questões exploradas pela genômica nutricional, nas suas duas vertentes: nutrigenética e nutrigenômica.
A nutrigenética estuda a resposta da constituição genética de cada indivíduo aos diferentes estímulos ambientais e dietéticos. Já a nutrigenômica avalia os efeitos da dieta sobre a constituição genética de um organismo, ou seja, a modulação da expressão dos genes.
Como exemplo do valor das descobertas provenientes destes estudos tem-se o conhecimento que 20 a 30% da população tem uma pequena alteração genética (polimorfismo) na enzima que metaboliza o ácido fólico, de importância reconhecida para as gestantes, segundo um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos. Como essas pessoas não metabolizam adequadamente o ácido fólico da dieta e, dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais com ácido fólico.
Os polimorfismos são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no genoma humano, isto as diferencia das mutações genéticas, que normalmente podem levar à doenças graves.
O impacto causo por um polimorfismo é menor ou seu efeito sobre a saúde é mais difícil de ser observado. Daí a necessidade de estudar o impacto de um conjunto de variações e o seu significado para a saúde humana, especialmente quando se considera a prevenção.
Principalmente para algumas vitaminas e alguns minerais, há especialistas mundiais que vêem a necessidade de reajustar as recomendações nutricionais frente à alimentação da população.
Fonte: MARQUES, C. Disponível em: 0www.cienciahoje.pt. Acesso em: 21 out. 2009.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Amora e memória !!!

Pesquisadores do The Peninsula College of Medicine and Dentistry - Inglaterra, concluíram que os fitoquímicos (antocianinas e flavonol = substâncias que dão a cor vinho-escuro à amora !!!)encontrados na amora possuem efeitos favoráveis na reversão dos deficits de memória relacionados à idade. E mais: exercem efeitos benéficos na aprendizagem e na regeneração das células nervosas e do cérebro !!!!! Olha que delícia !!!
Que tal um suco super saboroso:
- 200 ml de água de coco
- 10 a 15 amoras (bem lavadas)
- folhas de hortelã
- raspas de gengibre
Bata tudo no liquidificador e beba SAÚDE !!!!!

Macadâmia: benefícios comprovados

Para os `amantes` desta oleaginosa tão saborosa, mais uma razão para acrescentar pequenas porções em refeições durante a semana: recente publicação na Revista The Science Daily concluiu o consumo moderado de macadamia, proporcionou redução de 9,4% do colesterol total e 8,9% do LDL colesterol (que `se acumula nas artérias e aumenta processos oxidativos, resumindo...). A macadamia pode fazer parte de lanchinhos à tarde ou ainda ser acrescentada junto a cereais no café da manha !!! Bon apetit !!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fome OU Sede ????

Muitas vezes, quando pensamos estar com fome, estamos na realidade com SEDE !!! E sede, se `mata` com ÁGUA (mineral, de preferência !!!). Nosso corpo, nossas células e tudo que temos no organismo são feitos de cerca de 70% de ÁGUA (isso na vida adulta), por isso é necessário que tenhamos hidratação correta ao longo do dia (em média: 350ml para cada Kilo de peso/dia). Claro que se você está sem comer há mais de 4hs ou 5hs, é hora de se alimentar, mas se você acabou de fazer uma refeição e `logo` sente fome... pense bem.... SEU CORPO PODE ESTAR SINALIZANDO COM VONTADE DE ÁGUA !!!!

Pimenta Vermelha !!! Poderosa !!!

Aos `amantes` de temperos, vai uma otima noticia: A Pimenta Vermelha além de ajudar a digestão e `auxiliar` na retirada de gordura das artérias, também eleva a temperatura do organismo !!!! Ou seja, aumenta o metabolismo.... em cerca de 20% !!!!!! Segundo um estudo realizado no Istituto Politécnico de Oxford - Reino Unido.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Adoçante e Ganho de Peso

SACARINA: A sacarina, adoçante usado em refrigerantes dietéticos, pode engordar mais do que o açúcar. O sabor doce da substancia estimula o sistema digestório na ingestão de mais calorias, diz estudo da universidade de Purdue (USA)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

High Fiber Intake Linked to Reduced Risk of Breast Cancer - MEDSCAPE - 13 OUT 2009

October 2, 2009 — As total dietary fiber intake increases, the risk of breast cancer, primarily ER–/PR– tumors, decreases, according to study findings published in the American Journal of Clinical Nutrition for September.
"Although dietary fiber has been hypothesized to lower risk of breast cancer by modulating estrogen metabolism, the association between dietary fiber intake and risk of breast cancer by hormone receptor status is unclear," lead author Dr. Yikyung Park, from the National Cancer Institute, Rockville, Maryland, and colleagues note.
"Our study," the researchers point out, "is the first study to examine the association between dietary fiber and breast cancer by histological type."
The investigators analyzed data on 185,598 postmenopausal women (average age 62 years) enrolled in the National Institutes of Health—American Association of Retired Persons Diet and Health Study. A 124-item food frequency questionnaire was used to assess fiber intake at baseline.
During an average follow-up of 7 years, 5461 breast cancer cases were reported, including 2391 for whom data on hormone receptor status were available: 1641 ER+/PR+, 336 ER+/PR–, 48 ER–/PR+, and 366 ER–/PR–.
Relative to the lowest quintile of total fiber intake, the highest quintile was associated with a 13% decreased risk of breast cancer (p for trend = 0.02), the investigators found.
Further analysis showed the association to be stronger for ER–/PR– tumors than for ER+/PR+ tumors. Comparing the highest quintile of total fiber intake with the lowest, the risk of ER–/PR– breast cancer fell by 44% (p for trend = 0.008), while the risk of ER+/PR+ tumors dropped by just 5% (p for trend = 0.47).
The researchers also noted that the effect of fiber intake on breast cancer risk varied by histological type. High fiber intake was linked to a 34% reduced risk of lobular tumors (p for trend = 0.04) compared with a 10% reduced risk for ductal tumors (p for trend = 0.10).
Although total fiber intake seemed to impact breast cancer risk, fiber intake from several food groups, including grains, vegetables, fruit, and beans, did not.
Soluble fiber intake was inversely linked to breast cancer risk, whereas insoluble fiber intake showed no association.
"It is possible that fiber type makes a difference in pathophysiologic processes related to breast cancer," the authors speculate. "Soluble fiber has been shown to be more effective in controlling blood glucose, insulin, and insulin-like growth factors, which have been positively related to risk of breast cancer."
The association between total fiber intake and breast cancer risk was not significantly modified by total fat intake, the researchers report.
"Our finding suggests that dietary fiber can play a role in preventing breast cancer through nonestrogen pathways among postmenopausal women," the researchers conclude. "Nevertheless, the totality of evidence at this point is far from consistent, and additional research is needed before definitive public health recommendations for fiber and breast cancer can be made."
Am J Clin Nutr. 2009;90:664-671. Abstract
Reuters Health Information 2009. © 2009 Reuters Ltd.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alimentos Saudáveis (por Jonny Bowden)

10 Alimentos Saudaveis

Doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, o psicólogo Jonny Bowden dedica-se à pesquisa dos alimentos há duas décadas. No livro Os 150 Alimentos mais Saudáveis do Planeta, ele comenta os 10 alimentos mais saudáveis:

1- Sardinha: é rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de omega 3, um tipo de gordura “boa”, essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de “comida saudável em lata” por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas.

2- Repolho: as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas anticancerígenas no organismo.

3- Folha de beterraba: geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.

4- Açaí: em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas. Para Bowden, os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que a natureza lhes proporcionou.

5- Goiaba: rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e doenças cardiovasculares.

6- Cereja fresca: tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamatório natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas.

7- Chocolate meio-amargo: rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo.

8- Frutas oleaginosas: são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais, proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.

9- Canela: ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.

10- Semente de abóbora: é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.

Princípios da Nutrição Clínica Funcional

Princípios da Nutrição Clínica Funcional:
* Individualidade Bioquímica: representa os fatores genéticos individuais, que irão influenciar o metabolismo, as necessidades nutricionais e, consequentemente, o estado de saúde e/ou doença. Cada indivíduo é um ser único, com características e necessidades específicas, que devem ser consideradas no momento em que se realiza um planejamento alimentar.
* Tratamento centrado no paciente, já que o indivíduo é considerado com um conjunto de órgãos e sistemas, que se comunicam entre si e que funcionam em sinergia. Ainda, é importante considerar que o organismo pode sofrer influência de diversos fatores como ambientais, emocionais, sócio-culturais, genéticos além de hábitos alimentares, história individual de patologias pregressas e uso de medicamentos, hábitos de vida e atividade física.
* Equilíbrio nutricional e Biodisponibilidade de nutrientes: é importante que os nutrientes sejam fornecidos em quantidades e relações equilibradas, para que possam exercer adequadamente sua função de nutrir as células, já que agem em conjunto e um depende do outro para que a sua ação seja efetiva. Ainda, é importante que os nutrientes sejam fornecidos em uma forma química que pode ser facilmente utilizada pelo organismo e que não exerça nenhum efeito deletério e/ou competitivo com outros nutrientes.
* Saúde como Vitalidade Positiva, buscando o equilíbrio físico, mental e emocional, por meio de uma alimentação equilibrada e individualizada.
* Interconexões em teia de fatores fisiológicos, considerando-se os fatores internos e externos (poluição ambiental, o estresse, a exposição regular a metais tóxicos) e suas influências sobre o organismo. Ainda, todos os processos bioquímicos endógenos estão inter-relacionados e dependem entre si.

Nutrição Funcional - Objetivos

A Nutrição Clínica Funcional tem como objetivo promover a adequada nutrição celular, de forma que cada célula possa funcionar adequadamente, permitindo que os órgãos, tecidos e sistemas trabalhem com o único objetivo de manter o equilíbrio endógeno e, consequentemente, a saúde. Para tanto, é importante que cada indivíduo seja minuciosamente analisado para que se possa identificar suas necessidades individuais específicas. Ainda, é importante considerar algumas características individuais que possam aumentar o risco de desenvolvimento de doenças, bem como fatores que podem alterar o adequado funcionamento celular.